Processo ou Criação - Uma introdução ao pensamento dos letrados chineses
Processo ou Criação - Uma introdução ao pensamento dos letrados chineses
- EditoraUNESP
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Que toda realidade seja concebida como processo em curso que depende de uma relação de interação; que todo real nunca seja analisável como entidade individual, mas como relação; que na origem de todo fenômeno haja, consequentemente, não uma, mas duas instâncias funcionando correlativamente (yin/yang, Terra/Céu, paisagem/emoção...), essa é a representação de base da cultura chinesa, cujas implicações podemos entender pela leitura de Wang Fuzhi (1619-1692). Ou seja, uma regulação ininterrupta do curso (tanto do mundo como da consciência), um vaivém do visível e do invisível em uma correlação essencial, uma afirmação dos valores que, sendo da ordem da natureza, não conduz a uma ruptura dualista ou a um “ser” metafísico.
A leitura de François Jullien se diz problemática porque propõe entre “processo” e “criação” (como é entendida no Ocidente) uma alternativa que nos permite apreender o traço singular adquirido por um contexto de civilização, que foi assimilado como evidência e serve de forma (inconsciente) de racionalidade. Um modo também de redescobrir os partis pris ocultos em nosso próprio cogito.
A leitura de François Jullien se diz problemática porque propõe entre “processo” e “criação” (como é entendida no Ocidente) uma alternativa que nos permite apreender o traço singular adquirido por um contexto de civilização, que foi assimilado como evidência e serve de forma (inconsciente) de racionalidade. Um modo também de redescobrir os partis pris ocultos em nosso próprio cogito.
Características | |
Autor | FRANÇOIS JULLIEN |
Biografia | Que toda realidade seja concebida como processo em curso que depende de uma relação de interação; que todo real nunca seja analisável como entidade individual, mas como relação; que na origem de todo fenômeno haja, consequentemente, não uma, mas duas instâncias funcionando correlativamente (yin/yang, Terra/Céu, paisagem/emoção...), essa é a representação de base da cultura chinesa, cujas implicações podemos entender pela leitura de Wang Fuzhi (1619-1692). Ou seja, uma regulação ininterrupta do curso (tanto do mundo como da consciência), um vaivém do visível e do invisível em uma correlação essencial, uma afirmação dos valores que, sendo da ordem da natureza, não conduz a uma ruptura dualista ou a um “ser” metafísico. A leitura de François Jullien se diz problemática porque propõe entre “processo” e “criação” (como é entendida no Ocidente) uma alternativa que nos permite apreender o traço singular adquirido por um contexto de civilização, que foi assimilado como evidência e serve de forma (inconsciente) de racionalidade. Um modo também de redescobrir os partis pris ocultos em nosso próprio cogito. |
Comprimento | 23 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788539307791 |
Largura | 16 |
Páginas | 363 |